Como construir uma rampa de acessibilidade?

NBR 9050 é a norma brasileira que define as condições de acessibilidade em construções. O objetivo é que o acesso à um local público ou privado possa ser usado por todos, sem distinção, e que cadeirantes, deficientes visuais ou auditivos e pessoas com mobilidade reduzida (idosos, pessoas com muletas, gestantes e pessoas com carrinhos de bebê, por exemplo) possam se incluir socialmente de forma plena e segura.  

Para projetar qualquer ambiente acessível é imprescindível entender a condição das com deficiência e ter em mente que as limitações variam de acordo com cada deficiência. No caso dos cadeirantes, por exemplo, não basta simplesmente construir uma rampa. É preciso que haja uma condição ideal de inclinação de rampas de acesso, para que o cadeirante consiga se locomover sem dificuldades ou auxílio de terceiros. 

Segundo a NBR 9050, para projetar corretamente uma rampa de acessibilidade, é preciso seguir a seguinte fórmula: 

Em que: 

i é a Inclinação, em porcentagem; 

h é a altura do desnível; 

c é o Comprimento da projeção horizontal. 

O valor da inclinação da rampa é a relação entre a altura e o comprimento em porcentagem. 

A NBR 9050 traz uma tabela de dimensionamento de rampas, com a inclinação admissível em cada segmento. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas áreas de descanso nos patamares a cada 50 m de percurso. Veja abaixo como deve ser a inclinação das rampas de acordo com a norma: 

Como é possível notar, quanto maior for a altura, mais suave deverá ser a rampa. A imagem a seguir mostra um exemplo de como projetar uma rampa corretamente. Observe que para substituir quatro degraus (1,75 m²) feitos com concreto e dotados de corrimão tubular, é preciso erguer 15 m² de rampas e patamares. 

É importante lembrar que as rampas de acessibilidade devem, também, possuir sinalização com piso tátil para deficientes visuais, corrimão duplo e piso antiderrapante. As rampas de acesso precisam obrigatoriamente estar em um projeto arquitetônico de local público e cabe ao proprietário ou construtora garantir um espaço acessível, além de socialmente correto. 

Fonte: http://44arquitetura.com.br 

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