Ao avaliar um terreno para uma construção, é preciso conhecer o tipo de solo e entender qual será o comportamento dele durante as atividades da obra e após a construção ser finalizada. Para essa avaliação, podemos dividir o solo em 3 grandes grupos: Arenosos; Argilosos e Siltosos.
É importante ressaltar que é raro encontrar solos que se encaixam em apenas um desses grupos. A maioria é “misturado” e eles são classificados de acordo com o material que é mais encontrado em sua composição.
O principal critério para fazer essa classificação é avaliando o tamanho dos grãos que compõem o solo. Veja a diferença da granulometria entre argila, silte, areia fina, areia média, areia grossa e pedra:
Agora entenda sobre cada tipo de solo:
Solo arenoso
São os que possuem mais areia na composição, podendo ser de grãos grossos, médios e finos (todos visíveis a olho nu). O problema da areia, se dá pela falta de coesão, ou seja, os seus grãos são facilmente separáveis uns dos outros quando estão secos. Também possuem alta permeabilidade, que é uma grande capacidade de circulação de água por meio dele.
Solo argiloso
O terreno argiloso possui grãos microscópicos, de cores vivas e de grande impermeabilidade. Ao contrário da areia, o solo argiloso possui grande capacidade de aglutinação e é usado há anos como argamassa de assentamento, argamassa de revestimento e na preparação de tijolos, além de ser o material ideal para a construção de barragens de terra compactada.
Solo Siltoso
Já o silte está entre a areia e a argila, possui grãos muito pequenos (como a argila), mas não possui coesão como a mesma. Também é considerado um terreno com pouca estabilidade a longo prazo, apresentando facilmente erosão e desagregação natural.