O solo é formado através da decomposição de rochas em pequenos fragmentos ao longo do tempo. Esse processo ocorre devido à ações climáticas (como a temperatura, ventos, chuvas) e pelas ações de seres vivos (bactérias e fungos, por exemplo).
Devido à variedade de rochas que se decompõem e das diversas maneiras que esse processo acontece, são formados diferentes tipos de solo. Logo, em um país com uma grande dimensão territorial, como o Brasil, é bem comum identificar uma grande variedade de solos, que podem ser diferenciados pela sua tonalidade, composição e granulação. Os quatro principais encontrados aqui – e que dão origem a outros diversos derivados são: terra roxa, massapé, salmorão e aluviais.
Entenda mais sobre os tipos de solos no Brasil:
Terra roxa: Esse tipo de solo é extremamente fértil e – apesar do nome – possui uma tonalidade avermelhada. Foi formado através da decomposição de rochas de origem vulcânica, os basaltos, e é encontrado nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e São Paulo.
Massapé: Solo mais escuro e também bastante fértil. Originado pela decomposição de gnaisses de tonalidade escura, calcários e filitos. Localizado principalmente ao longo do litoral nordestino, esse solo costuma ficar úmido em épocas chuvas e rígido em épocas mais secas.
Salmorão: Esse solo é bastante arenoso e menos fértil, porém se tratado corretamente pode ser utilizado na agricultura. Encontrado ao longo das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, é constituído pela fragmentação de rochas graníticas (o granito) e gnaisses.
Aluviais: Possui menos fertilidade, mais ainda assim pode ser usado para a agricultura. É formado a partir de sedimentos transportados pela ação das águas e dos ventos, ou seja, é encontrado em diversas partes do país, nas regiões de várzeas e proximidades de rios e cursos d’água.